quinta-feira, 29 de maio de 2014

Morrendo

Com enorme sinceridade
Revelo hoje meu obscuro
A minha dor, caiu meu escudo
Estou sem chão, sem refúgio
Minha aflição é concreta
Estou morrendo
Meu corpo adoecendo
Monstro tardio, irrelevante
Máscaras de medo, triunfantes
Dor latejante, estranho calmante
Morrendo serena, sem gangrena
Mas estar morto dói
E estou morrendo.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Diários de Lúcia, Opus 4


O desejo vai morrendo
Junto com meu espírito
Lúcia que chora,
Lúcia que roga
Espelho da verdade
Detentor de falácias
Lucíola atordoada
Delírios meus
Mulher de luxo
Mulher de muitos
Coração único
Delírios muitos