Lúcia, Lucíola, excêntrica
mulher. Criadora de suas próprias regras. Aversiva a Margarida Gautier.
Excêntricas, apaixonadas, iguais. E tão iguais a Violetta Valéry. A mesma
pessoa? Violetta e Margarida, talvez? Mas e Lucíola?
Seja quem ela for, eu a assumo.
Não sou uma cortesã, nem tenho um Paulo, ou uma irmã chamada Ana, nem me chamo
originalmente Maria, mas tenho meus amores, minhas histórias e meus absurdos. Vivo
intensamente. Cada momento, cada paixão, tenha paixão o sentido que for. Muitas
vezes tudo se acaba tão repentinamente quanto começou, mas ao final o que
importa é que os arrependimentos ficam no passado. Sem rancor, sem remorso,
apenas experiências.
A vida é um livro, uma música ou
uma ópera. Sempre abertos a discussões. Já o mundo é fechado. Não posso
mudá-lo. Acabo então criando um próprio. Aliás, crio minha própria ópera.
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