domingo, 22 de setembro de 2013

Delírios de Lucíola



Lúcia, Lucíola, excêntrica mulher. Criadora de suas próprias regras. Aversiva a Margarida Gautier. Excêntricas, apaixonadas, iguais. E tão iguais a Violetta Valéry. A mesma pessoa? Violetta e Margarida, talvez? Mas e Lucíola?

Seja quem ela for, eu a assumo. Não sou uma cortesã, nem tenho um Paulo, ou uma irmã chamada Ana, nem me chamo originalmente Maria, mas tenho meus amores, minhas histórias e meus absurdos. Vivo intensamente. Cada momento, cada paixão, tenha paixão o sentido que for. Muitas vezes tudo se acaba tão repentinamente quanto começou, mas ao final o que importa é que os arrependimentos ficam no passado. Sem rancor, sem remorso, apenas experiências.

A vida é um livro, uma música ou uma ópera. Sempre abertos a discussões. Já o mundo é fechado. Não posso mudá-lo. Acabo então criando um próprio. Aliás, crio minha própria ópera.

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