terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Roubaram meu caderno de poemas



Roubaram meu caderno de poemas
Esqueceram de ter pena!
Não sei agora o que faço
Sem ter onde chorar minhas mágoas perversas, plenas
Viverei na cegueira
Morta, escrita, sanguinária, fria
Intrusa, banhada
Em sangue
Roubaram meu caderno de poemas!
Fuja! Não serei eu, desta vez, que terei pena!

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