quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Mulher Vermelha, Volume 1 - Amor Proibido
Vivo um amor proibido
Um amor subversivo
Segundo tantos, inconclusivo
Restrito, nesse mundo esquisito
Estranho e descontrolado
Meus companheiros foram apanhados
Pau e pedra nos pobres coitados
Tudo culpa de servos soldados
Mas luto e consigo
Venha marchar e gritar comigo
Venha vingar meus amigos
Sem fazer o que fazem contigo
Sou mulher guerrilheira
Sou mulher vermelha
Sempre guerreira
E que jamais se ajoelha.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Momento
Me tira daqui
Me leva ali
Estrada sem fim
Chegamos enfim
Caprichos perfeitos
Meu coração azedo
Arde neste peito
Por puro preconceito
Calor que vem de dentro
Estranho, o inocento
Deitado neste leito
Te esqueço assim como veio
Mas volta que eu entendo
Já fui um dia assim
Mas é complexo
Um dia o amor chega ao
fim.
domingo, 19 de janeiro de 2014
Amor de Amigo.
Mergulha no meu peito
Esquece esse despeito
Não te quero em desespero
Não se arrependa do devaneio
Chora no meu coração
Deleite de sua dimensão
Homem pode chorar por homem
E homem pode chorar por mulher
Te abraço com carinho
Te tiro cada espinho
Não vou tirar de você o direito
De escolher quem está no seu leito
Se joga na folia
Gaste sua energia
Sem coração em sangria
Sem escolha arredia
Fizeste tanto por mim
Não deixarei que termine assim
Com cheiro de sangue
Ferido sem um estopim
Pequenos deslizes
Deixam grandes cicatrizes
Debaixo das marquises
Chuvas sóbrias e infelizes
Deixa de lado o medo
Deixe a alma nua
Com todo o respeito
Somos iguais com nossos direitos
Mergulha no meu peito
Chora no meu coração
Amor de amigo é assim mesmo
Choroso, esquisito e intenso.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Nós na cabeça
Vivo de nós
Nós que complicam
Nós que roubam
Nós que cortam
Estranhos nós esses
Que nos fazem
Ao longo dos meses
Não saber o que há em nossas mentes
Doce escolha sentes
Nós me deixam doente
Quebradiço e incoerente
Pensar não é simples corrente
Nós corrompem
Nós corroem
Mas nós nos tornam livres
Para saber quem somos nós.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Despeito
Em nome da desfeita
Você aparece e me peita
Chora, grita e se deita
Esquece o olhar que se estreita
Canta comigo e me deleita
Executamos uma dança perfeita
Acorda aborrecido
Está tarde e levantas despido
Nunca tanto ódio havia tido
Era como se tivesse morrido
Mas com calma, atendeste meu gemido
Está tudo bem agora, querido.
Assinar:
Postagens (Atom)